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Azenhas do Mar

Acho que me apaixonei pelas Azenhas do Mar, desde o primeiro instante, quando vi uma fotografia deste paraíso.

Tenho uma ligação muito forte ao mar, daí esta, pequena e linda, aldeia incrustada nas arribas que mais parece saída de um qualquer conto de fadas, conseguiu despertar, logo, todo o meu interesse.

E depois a história repete-se quando quero muito algo, tudo faço para o conseguir e, por isso, organizei-me para visitar esta pérola, localizada na freguesia de Colares, concelho de Sintra.

Fui de carro e estacionei no Largo do Marcelino, para poder percorrer as ruas e ruelas da aldeia a pé.

Do Miradouro das Azenhas do Mar, temos o primeiro impacto com a localidade empelouricada nas arribas.

Nesse momento percebe-se como é que a antiga aldeia de pescadores, se tornou, nas últimas décadas, em um local de referência, maravilhoso e tranquilo, fonte de inspiração de artistas como Júlio Pomar.

Ao longe já se avista a piscina oceânica das Azenhas do Mar.

Uma imensa escadaria permite o acesso a esta do Miradouro.

Durante a descida, não existiu um único ângulo, que me desse a oportunidade de considerar que estava ali a perder o meu tempo.

Pelo contrário, tudo é intenso e maravilhoso.

Desci até ao fundo, a maré estava alta o que não me permitiu apreciar o areal da pequena praia que existe junto à piscina.

O areal não ultrapassa os 30 metros, mas nas marés altas chega a desaparecer por completo.

Uma praia que, apesar de muito pequena, é muito procurada, mas que, pela sua dimensão, não consegue acolher muita gente.

Não tomei banho de mar, nesse dia, na piscina pois estava muito vento, mas deu para percorrer a pé o muro em toda a sua volta.

Que dizer?

Nada, pois é nesses momentos que nos faltam as palavras e basta apreciar o instante.

Apeteceu-me ficar ali até ao pôr-do-sol, pois tinha ouvido dizer que é o mais bonito da região, mas, ainda, tinha outros planos nesse dia.

O pior foi mesmo voltar a subir tudo até ao miradouro, mas nada como fazer pequenas paragens para fotografar.

Ofereci-me para fotografar uns turistas brasileiros que estavam a tentar tirar uma selfie.

Agradeceram muito e disseram, “estamos a dizer a amigos que estamos numa ilha grega”.

Achei piada a brincadeira e a comparação.

Vou guardar a imagem de uma bela aldeia com uma surpreendente localização geográfica, onde as casas brancas descem pela arriba até ao mar.

Linda imagem, que quero voltar a ver num final de dia para aí assistir ao pôr-do-sol…

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